Vegetação
TESTES DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max (L.) Merrill)D.C.F.S. DIAS1; J. MARCOS FILHO2,3
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo investigar a possibilidade de redução do período de condicionamento das sementes nos testes de condutividade elétrica, nos sistemas de massa e individual, e consequentemente, obter indicações mais rápidas sobre a qualidade fisiológica dos lotes. Para tanto, foram utilizados quatro lotes de sementes de soja das variedades IAC-8 e IAC-15 que foram submetidos a estudos específicos de condutividade elétrica de massa e individual (ASA-610), empregando-se períodos de condicionamento de 4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas. No sistema de massa foram utilizadas amostras de sementes não danificadas e de sementes fisicamente puras. Nos estudos com o ASA-610 foram testadas as intensidades de corrente elétrica de 95 a 45 mA/semente, em intervalos de 5mA. Além destes foram conduzidos os seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento artificial e determinação do grau de umidade das sementes. Os resultados indicaram que há possibilidade de redução no período de condicionamento das sementes no teste de condutividade de massa, sendo que os períodos de embebição mais curtos (4 e 8 horas) permitiram a identificação de diferenças mais acentuadas entre os lotes, enquanto que leituras realizadas a partir de 16 horas mostraram-se mais sensíveis às variações de vigor das sementes. O referido teste mostrou-se adequado para a identificação de lotes com diferentes níveis de vigor. Já a condutividade individual (ASA-610) revelou eficiência variável de acordo com a variedade avaliada. CONFIRA O ARTIGO COMPLETO NO LINK: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161996000100005 Ponto de murcha permanente de soja, feijão e plantas daninhasProcópio, S.O.I; Santos, J.B.II; Silva, A.A.III; Donagemma, G.K.IV; Mendonça, E.S.V IProf. do Dep. de Agronomia, Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, Pelotas-RS
RESUMO Objetivou-se neste trabalho determinar o ponto de murcha permanente das culturas da soja e do feijão e de plantas daninhas de grande ocorrência nas áreas agrícolas do Brasil. Os tratamentos foram constituídos por seis espécies, sendo duas cultivadas, Glycine max e Phaseolus vulgaris, e quatro de plantas daninhas – Euphorbia heterophylla (plantas suscetíveis e resistentes a herbicidas inibidores de ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum –, com duas épocas de indução de estresse hídrico (pré-florescimento e início do enchimento de grãos). Os solos contidos nos vasos foram mantidos próximos a 80% da capacidade de campo até as épocas predeterminadas para o início do estresse hídrico. A partir desta etapa não foram mais molhadas e, ao primeiro sinal de murcha das espécies, no final do dia, os respectivos vasos foram transferidos para câmara escura, com umidade relativa do ar próxima a 100%, para constatação do não-retorno definitivo da turgidez [ponto de murcha permanente (PMP)]. Nesse ponto, foi coletada uma amostra (sem raízes) do solo para a determinação do teor de água pelo método gravimétrico. A partir dos valores de umidade determinados nas amostras de solo, para cada tratamento avaliado, caracterizou-se, por meio da curva de retenção de umidade do solo, o potencial da água no PMP. Na fase de enchimento de grãos, o PMP das plantas de B. pilosa ocorreu quando o potencial de retenção de água do solo era mais negativo em relação às outras espécies avaliadas, demonstrando que, neste estádio de desenvolvimento, esta espécie apresenta maior eficiência na extração de água do solo e, conseqüentemente, maior potencial competitivo do que as outras avaliadas. Palavras-chave: Glycine max, Phaseolus vulgaris, competição, água, déficit hídrico. Leia o artigo completo no link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582004000100005 Laboratório no RJ usa métodos inéditos no Brasil para analisar infiltração da água no soloBuscando o avanço das avaliações da infiltração, retenção e transmissão da água no solo, pesquisadores da Embrapa Solos (RJ) criaram o Laboratório de Avaliação e Modelagem da Água no Solo (Lamas), que entrou em funcionamento em março de 2017. “No estudo da disponibilidade da água no solo usamos técnicas de laboratório e de campo, aqui no Lamas integramos essas duas técnicas, esse é nosso diferencial”, conta o pesquisador da Embrapa Solos Wenceslau Teixeira. “Vários equipamentos que estão aqui, vieram – e vão voltar – para o campo”, completa o cientista enquanto observa as amostras de solo. Experimentos em cultivos de dendê, em Moju (PA), e cana, em Presidente Figueiredo (AM), estão em andamento. VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO AQUI https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/26153740/laboratorio-no-rj-usa-metodos-ineditos-no-brasil-para-analisar-infiltracao-da-agua-no-solo |
Laboratório no RJ usa métodos inéditos no Brasil para analisar infiltração da água no soloBuscando o avanço das avaliações da infiltração, retenção e transmissão da água no solo, pesquisadores da Embrapa Solos (RJ) criaram o Laboratório de Avaliação e Modelagem da Água no Solo (Lamas), que entrou em funcionamento em março de 2017. “No estudo da disponibilidade da água no solo usamos técnicas de laboratório e de campo, aqui no Lamas integramos essas duas técnicas, esse é nosso diferencial”, conta o pesquisador da Embrapa Solos Wenceslau Teixeira. “Vários equipamentos que estão aqui, vieram – e vão voltar – para o campo”, completa o cientista enquanto observa as amostras de solo. Experimentos em cultivos de dendê, em Moju (PA), e cana, em Presidente Figueiredo (AM), estão em andamento. VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO AQUI https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/26153740/laboratorio-no-rj-usa-metodos-ineditos-no-brasil-para-analisar-infiltracao-da-agua-no-solo RESPOSTA DE Pinus taeda COM DIFERENTES IDADES À ADUBAÇÃO NPK NO PLANALTO SUL CATARINENSE"RESUMO Na região do Planalto Sul-catarinense, a maioria das florestas de Pinus foi implantada sem fertilização do solo na fase de plantio. Atualmente, muitas áreas encontram-se em segunda ou terceira rotação de Pinus e sem nenhuma fertilização, o que pode limitar a produtividade pela baixa fertilidade do solo. Uma alternativa para a mitigação desse problema seria a adubação em povoamentos já estabelecidos. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com N, P e K, em diferentes fases de crescimento de Pinus taeda, foram conduzidos experimentos no campo, em plantios de um, cinco e nove anos de idade, todos de segunda rotação, sobre Cambissolos no município de Otacílio Costa, SC. Os tratamentos consistiram de combinações de doses de N (N0 = 0, N1 = 70 e N2 = 140 kg ha-1 de N), P (P0 = 0, P1 = 75 e P2 = 150 kg ha-1 P2O5) e K (K0 = 0, K1 = 60 e K2 = 120 kg ha-1 de K2O), além de uma testemunha, nas seguintes combinações: N0P0K0, N0P1K0, N1P1K1, N1P2K1, N1P2K2 e N2P2K1. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com três repetições. Foram avaliados altura e diâmetro no colo ou à altura do peito das árvores e calculado o volume de tronco das plantas e teores de N, P e K nas acículas aos seis e 18 meses, após a aplicação dos tratamentos. Os resultados evidenciaram que nas plantas de um ano de idade houve incremento significativo no volume de madeira com a aplicação de 70 kg ha-1 de P2O5. Para os plantios de cinco e nove anos, a adição de doses a partir de 70, 75 e 60 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, promoveram incrementos significativos no volume de madeira, mostrando que a adubação em florestas já estabelecida é uma estratégia a ser considerada em sítios de baixa fertilidade. Termos de indexação: nutriente, época de aplicação, produção." CLIQUE AQUI para ler o artigo completo. GENOMA COMPLETO DO CAFÉ CANEPHORA É SEQUENCIADO PELA PRIMEIRA VEZ NO MUNDOUm consórcio internacional composto por 11 países – Brasil, França, Itália, Canadá, Alemanha, China, Espanha, Indonésia, Austrália, Índia e Estados Unidos – sequenciou, pela primeira vez no mundo, o genoma completo do café (Coffea canephora). Para o pesquisador Alan Andrade, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e um dos coordenadores desse consórcio internacional, o sequenciamento permite a leitura do genoma de cada planta, o que possibilita prever o desenvolvimento de algumas características de interesse agronômico e acelerar o melhoramento genético do café. Em outras palavras, a elucidação do genoma pode ajudar a melhorar o aroma e o sabor da bebida ao permitir o desenvolvimento de novas variedades com melhor qualidade e mais resistentes à seca, a doenças e outros fatores químicos ou biológicos. Isso faz com que os custos diminuam e a produtividade aumente. Benefício para o produtor e também para o consumidor, que terá bebida de mais qualidade. Antes desse sequenciamento do genoma do café canephora, Alan Andrade, em 2004, fez parte do grupo pioneiro no Brasil que sequenciou pela primeira vez o genoma funcional do café arábica e de outras espécies. O projeto gerou o maior banco de dados do mundo sobre genoma café, com 200 mil sequências de DNA. Hoje esse banco possui mais de 30 mil genes identificados e está à disposição das instituições participantes e parceiras do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O sequenciamento do genoma funcional forneceu a base para os projetos atuais de sequenciamento genômico do cafeeiro. CLIQUE AQUI para ler a notícia completa e a entrevista com Alan Andrade. |
ÉPOCAS DE PODA SECA E SUA INFLUÊNCIA NA BROTAÇÃO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DAS UVAS CABERNET SAUVIGNON E ISABEL NA SERRA GAÚCHA"RESUMO A vitivinicultura é uma atividade de grande importância econômica e social na Região da Serra Gaúcha, destacando-se na produção de vinhos, sucos e derivados. De acordo com a característica da produção vitícola da região, formada de pequenos produtores, com mão de obra familiar na grande maioria das propriedades rurais. As atividades de manejo cultural, que envolvem a utilização de mão de obra, são significativas e de grande importância, sendo necessária sua maximização para a redução de custos, sem comprometer a qualidade das uvas. Uma destas atividades é a poda seca, também chamada de poda de produção ou poda definitiva, que normalmente é realizada nos períodos de julho a setembro, sendo necessário um intenso uso de mão de obra. Assim, um maior período para a realização desta atividade é interessante do ponto de vista do escalonamento das atividades e para o aproveitamento da mão de obra familiar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e a qualidade das uvas produzidas em diversas épocas de poda. A poda foi realizada a cada quinze dias, a partir do dia 1º de abril até 15 de setembro de 2012. Foram utilizadas as variedades Cabernet Sauvignon e Isabel, em dois vinhedos localizados no município de Farroupilha-RS. Os principais parâmetros avaliados foram: época de brotação, floração, maturação, índices de produtividade, grau glucométrio, pH e Acidez Titulável. Os tratamentos (12 épocas de poda) foram aplicados em parcelas experimentais compostas por três plantas, em delineamento de blocos casualizados, com três repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (Anova) e comparação de médias utilizando o teste de Tukey a 5%. Os resultados mostraram que a poda antecipada realizada nos meses de abril e maio, pode ser utilizada sem comprometer a produção e qualidade das uvas em relação à época de poda normal (agosto e setembro). A época de poda precoce (junho e julho) provoca uma antecipação da brotação e prejudica a uniformização e o percentual de brotação das varas. Foi observado também que a poda antecipada e a tardia induzem uma brotação mais tardia, com menor risco de dano causado por geadas primaveris e um maior percentual de brotação nas varas com uma maior uniformidade. A poda antecipada contribui ainda para a redução na contratação da mão de obra externa e, consequentemente, na redução de custos, sendo realizada numa época de menor atividade agrícola. Palavras-chaves: Poda da videira. Vitis vinífera. Vitis labrusca. Acidez titulável. Grau glucométrico. Fenologia da videira." CLIQUE AQUI para ler o artigo completo. PRODUTORES DO AMAZONAS CONHECEM E APROVAM SISTEMA ILFP‘"É possível produzir alimentos no Amazonas sem derrubar mais uma árvore sequer, apenas utilizando áreas como as de pastagens degradadas. O sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) gera renda ao produtor com sustentabilidade ambiental". A frase, dita pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Jasiel Nunes, define bem como foi o Dia de Campo Recuperação de Pastagens pelo Sistema ILPF, que aconteceu na quinta-feira (12/02), em Autazes, município do interior do Amazonas que tem tradição na produção pecuária. O sistema ILPF é uma opção recomendada pela Embrapa para recuperar pastagens com menor custo, agregando retorno econômico ao produtor, diversificação na produção de alimentos e benefícios ambientais na propriedade. "Com esse sistema, você faz a lavoura, trabalha com a pecuária e a floresta na mesma área, simultaneamente. Na hora que colher o milho, nós temos essa pastagem de qualidade formada e beneficiada pela adubação e palhada do milho. Além disso, o produtor ainda pode trabalhar com uma espécie florestal, que também pode gerar renda e serve para o conforto animal", explicou Nunes, que coordenou o evento.’ CLIQUE AQUI para ler a notícia completa. FINANCIAMENTO AGRÍCOLA: PROFISSIONAIS DEBATEM SOBRE COEFICIENTES TÉCNICOSCom o objetivo de aprimorar a qualidade dos projetos de financiamento agrícola, foi realizado o seminário "Coeficientes técnicos e zoneamento pedoclimático de atividades agrícolas de interesse do Estado do Acre", organizado pelo Banco da Amazônia em parceria com a Embrapa Acre, no fim de novembro.
Coeficientes técnicos são valores que expressam a relação entre o que se investe e o que se produz. No evento, foram apresentados os coeficientes da pecuária de leite, seringueira, amendoim forrageiro e outras forragens, castanha-do-brasil, de dois modelos de Sistemas Agroflorestais (SAF's), um modelo de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e mapas de clima e solos (pedoclimáticos) para as culturas da seringueira, pimenta-longa e mandioca.
Participaram das discussões pesquisadores da Embrapa Acre, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra), do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e da ONG de extensão rural Pesacre.
Para o superintendente do Banco da Amazônia, José Roberto da Costa, o seminário elevará a qualidade das análises bancárias em projetos de financiamento. "Identificamos a necessidade de reunir técnicos de diversos órgãos públicos e particulares para elencar os principais parâmetros dos índices técnicos das atividades agrícolas que são financiadas. Isso, com certeza, elevará a qualidade das nossas análises e evitará que projetos entrem em desacordo com a boa técnica agronômica e bancária", afirmou.
Para o chefe-geral da Embrapa Acre, Eufran Ferreira do Amaral, o equilíbrio econômico, ambiental e social da propriedade rural depende dos avanços tecnológicos. "A adoção das tecnologias está relacionada com a aplicação dos recursos financeiros e por isso é fundamental espaços como esse, de diálogo entre setor econômico, científico e de apoio técnico", afirmou.
Um dos fatores básicos para a definição das culturas mais indicadas para determinadas áreas é o zoneamento pedoclimático (dos solos e clima). O resultado de um zoneamento se constitui numa ferramenta de grande importância para o correto planejamento de uma atividade agrícola. No evento, mapas de clima e solos para importantes cadeias produtivas do estado, como a mandioca e a seringueira, foram apresentados para subsidiar ações de fomento e de extensão rural.
"A ideia é aproximar nossos estudos da realidade de quem financia essas atividades", disse a chefe adjunta de transferência de tecnologia da Embrapa Acre, Patrícia Drumond.
FONTE: Embrapa. |