Regras estabelecidas para o açude Itans continuam valendo em dezembro


Fonte: Hidroplan
No início de novembro, a Agência Nacional de Águas (Ana) definiu novas regras para os usuários do açudes de Itans, no Seridó potiguar, com objetivo de manter o volume que resta nesse reservatório para atravessar o período de seca. Em dezembro, as regras negociadas continuam valendo até que sejam realizadas novas avaliações. Já no fim de novembro, o açude continha cerca de 13% da sua capacidade e restavam apenas 8% do volume de água que o açude Santa Inês pode armazenar.
A Ana considera crítica a situação do Itans, responsável pelo abastecimento de 70% da área urbana do município de Caicó, que possui cerca de 57 mil pessoas. O sistema de abastecimento público já se encontra em regime de racionamento de 48 horas por 48 horas, desde outubro.
Asfalto “verde” absorve poluição atmosférica


Fonte: Envolverde
Estradas magnéticas sem fio, asfalto permeável para evitar enchentes, pavimentação que transforma calor em eletricidade e até estrada que “brilha” no escuro. São diversas as engenhocas criadas para reduzir o impacto negativo de uma estrada no ambiente ao redor. Dessa vez, cientistas holandeses criaram uma pavimentação “verde”, que absorve parte dos poluentes emitidos pelos veículos que passam sob ela.
Possível Contaminação em lençol freático provocado por Cemitério preocupa moradores vizinhos


Fonte: Hidroplan
Quase todos os cemitérios públicos no Brasil podem apresentar problemas hidrogeoambientais, ou seja, contaminação das águas subterrâneas (lençóis freáticos) pelo necrochorume, líquido eliminado pelos corpos no primeiro ano do sepultamento. A situação se agrava quando dentro do próprio cemitério existe uma nascente, como ocorre no cemitério Municipal de Jaru. Moradores vizinhos ao local disseram que até hoje não receberam nenhum resultado nas analises já feitas para detectar ou isentar uma possível contaminação.
Uso de oligochaetas como indicador de alteração química em solos submetidos à adição de resíduos de suinocultura e mineração de carvão![]() ![]() Uso de oligochaetas como indicador de alteração química em solos submetidos à adição de resíduos de suinocultura e mineração de carvão Bornhausen, E. B. C.; Santos, J. C. P. No presente trabalho objetivou-se utilizar exemplares de oligochaetas como indicadores de alterações químicas no solo, em três estudos de caso: em laboratório, com aplicação de doses acima das permitidas, e dois ambientes completamente diferentes, uma área que vem recebendo dejetos suínos em Campos Novos/SC e outra área que foi modificada pela atividade mineradora a céu aberto em Lauro Múller/SC. RESUMO A suinocultura e a exploração de carvão são atividades econômicas da maior importância para o estado de Santa Catarina, entretanto, ambas responsáveis pela geração de resíduos com alto impacto poluente no ambiente, precisando encontrar formas de monitoramento que as torne mais seguras. No presente trabalho objetivou-se utilizar exemplares de oligochaettas como indicadores de alterações químicas no solo, em três estudos de caso: em laboratório no Centro de Ciências Agroveterinárias com aplicação de doses acima das permitidas pela CETESB, 2001; e dois ambientes completamente diferentes: uma área que vem recebendo desde 2001 dejetos suínos em Campos Novos/SC e outra área que foi modificada pela atividade mineradora a céu aberto em Lauro Múller/SC. Na área com aplicação de dejeto foram coletados 5 amostras em cada 1 dos 7 tratamentos, e em todas as 4 repetições, em delineamento blocos casualizados, através de iscas orgânicas. Já em área de mineração com auxílio do TSBF foram feitas 5 amostras em 5 tratamentos e nas 3 repetições também em DBC. As amostras foram submetidas às técnicas de abertura de tecido animal via TEDESCO, 1995 e lidas em espectofotômetro de absorção atômica e os resultados submetidos à ANOVA e comparados por Tukey 5% e complementarmente feito análise de correlação linear dos níveis dos elementos tóxicos estudados e do organismo indicador nas três diferentes situações. Assim, dentro das situações testadas, os organismos acumularam níveis significativos de metais, contudo não se comportando de forma linear ao acúmulo desses elementos no solo tanto a campo quanto em condições laboratoriais. Palavras-chave: Bioindicadores. Minhoca. Metal pesado. Suinocultura. Mineração.
Impactos no solo provocados pela mineração e depósito de rejeitos de carvão mineral![]() ![]() IMPACTOS NO SOLO PROVOCADOS PELA MINERAÇÃO E DEPÓSITO DE REJEITOS DE CARVÃO MINERAL
Campos, M. L. ; Almeida, J. A. ; Silveira, C. B. ; Gatiboni, L. C. ; Albuquerque, J. A. ; Mafra, A. L.; Miquelluti, D.J; Filho, O. K. ; Santos, J. C. P.
A exploração do carvão mineral é feita em minas subterrâneas e a céu aberto. Ambos os processos acarretam em problemas ambientais. A recuperação desse passivo ambiental passa primeiramente pelo conhecimento dos principais problemas que podem impedir a restauração das funções ecológicas dos solos impactados, sendo que essas funções dependem diretamente das propriedades físicas e químicas dos solos. RESUMO A bacia carbonífera catarinense encontra-se localizada entre os municípios de Araranguá e Lauro Müller e contém uma reserva de carvão mineral da ordem de 4,3 bilhões de toneladas, o que corresponde a 13% do total do país. A exploração do carvão mineral é feita em minas subterrâneas e a céu aberto. Ambos os processos acarretam em problemas ambientais. Até o final da década de 1990, o estéril ou rejeito era, na maioria dos casos, depositado a céu aberto em áreas próximas aos locais de mineração ou beneficiamento do carvão. Com isso, uma área de aproximadamente 6.400 hectares foi impactada. Em janeiro do ano 2000, o Ministério Público condenou a União e o Sindicato das Indústrias Mineradoras pelo passivo ambiental, obrigando-os a adotar normas mais rígidas de reconstrução das áreas ainda a serem mineradas, além de recuperar as áreas já degradadas anteriormente pela atividade. A recuperação desse passivo ambiental passa primeiramente pelo conhecimento dos principais problemas que podem impedir a restauração das funções ecológicas dos solos impactados, sendo que essas funções dependem diretamente das propriedades físicas e químicas dos solos. As propriedades químicas e físicas dos solos construídos pós-mineração de carvão refletem a variabilidade herdada dos materiais geológicos, dos diferentes processos construtivos, da espessura e grau de compactação das camadas, do grau de mistura dos materiais da coluna geológica, do grau de mistura do estéril com o solo e da presença ou ausência de drenagem ácida de mina. A interação desses fatores resulta na complexidade e diversidade dos problemas encontrados quando da tentativa de recuperação das áreas do passivo ambiental catarinense. PALAVRAS-CHAVE: recuperação de área degradada, mineração de carvão, drenagem ácida. Métodos para reabilitação de solo reconstruído após mineração de carvão![]() ![]() Métodos para reabilitação de solo reconstruído após mineração de carvão
Neto, A. L. ; Albuquerque, J. A. ; Mafra, A. L. Este trabalho de pesquisa objetivou avaliar os efeitos de diferentes tratamentos em área de mineração de carvão a céu aberto, conduzido no município de Lauro Müller- SC, entre os anos de 2001 e 2005.
KPMG prevê expansão na exploração do gás de xisto![]() ![]() Fonte: Hidroplan
Em uma nova publicação, a KPMG avalia o estado atual de desenvolvimento do gás de xisto em alguns países e apresenta o seu ponto de vista em relação às perspectivas de crescimento do combustível no mix energético mundial. Cinco riscos sobre a futura viabilidade da produção de gás de xisto são identificados. Dois são referentes às incertezas quanto ao tempo que ainda levará para o valor de mercado do gás de xisto subir, já que os custos de produção aumentam junto com a crescente demanda e exigência em termos regulatórios, tecnológicos e socioambientais. Contaminantes Emergentes em sistemas hídricos é tema de debate na CETESB![]() ![]() Fonte: Hidroplan
Especialistas ambientais de diversas partes do mundo, se reuniram na segunda-feira, 25/11, no auditório da CETESB, onde relataram as pesquisas desenvolvidas em seus países, sobre a presença de contaminantes emergentes em sistemas hídricos. Este grupo de contaminantes apresenta mais de 40.000 substâncias que incluem fármacos, produtos de higiene pessoal, hormônios sintéticos e naturais, pesticidas e plastificantes, do qual muito pouco se sabe dos efeitos na vida aquática e na saúde humana.
Que tipo de lixo pode ser usado na produção de adubo na propriedade?![]() ![]() FONTE: Globo Rural O lixo doméstico tem itens que podem ser transformados em adubo. É importante que o lixo seja coletado de forma separado (orgânico, vidro, plástico, papel e materias perigosos). Do lixo orgânico aproveitam-se restos de legumes, frutas, verduras e alimentos, borra de café, cascas de ovos, saquinhos de chá, galhos de poda de árvore, flores com galhos, papel de cozinha, caixas de ovos e jornal, palha seca e grama. Carnes, peixes, gordura e queijos não são usados porque atraem ratos e pragas para a lavoura durante o processo de transformação. O uso de plantas doentes, ervas, cinzas e cigarro e fezes humanas não é indicado.
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Fauna edáfica como indicadora em ambiente reconstruído após mineração de carvão![]() ![]()
FAUNA EDÁFICA COMO INDICADORA EM AMBIENTE RECONSTRUÍDO APÓS MINERAÇÃO DE CARVÃO Correia, D. S. ; Santos, J. C. P.O presente estudo objetivou avaliar, a fauna edáfica como indicadora de uma área reconstruída após mineração de carvão com diferentes tratamentos. RESUMO O presente estudo objetivou avaliar, a fauna edáfica como indicadora de uma área reconstruída após mineração de carvão com diferentes tratamentos. Neste estudo, além daárea reconstruída denominada de Mina do Apertado, adotamos mais dois tratamentos complementares, Campo Nativo e Mata Nativa, servido de referência. A área experimental localiza-se, em Lauro Müller-SC. O delineamento na área minerada foi de blocos ao acaso, com três repetições, com os respectivos tratamentos: (1) testemunha; (2) dregs; (3) calcário; (4) calcário+ Brachiaria brizantha; (5) calcário+ Brachiaria brizantha+ cama de aviário. Em todos os tratamentos, foram transplantadas mudas de Pinus taeda e de Eucalyptus saligna em subparcelas. O calcário dolomítico e o “dregs” foram incorporados a 10 cm de profundidade. As amostragens da fauna foram realizadas em três períodos fevereiro, junho e outubro de 2009. As coletas da fauna do solo foram realizadas a partir de duas metodologias distintas, catação manual e Funil de Berlese. O método de catação manual em monólitos de solo foi adaptado de ANDERSON E INGRAM (1993), por BARETTA et al. (2002), em que utilizou-se área de coleta de 25 x 25 cm, nas camadas de 0-10 cm de profundidade, identificando apenas organismos da macrofauna. No segundo método de extração pelo Funil de Berlese, foi utilizado um coletor constituído por cilindro com 17 cm diâmetro, coletando-se os 5 cm de profundidade de solo, metodologia proposta por BARETTA (2003). Os organismos foram,contados e identificados em grandes grupos taxonômicos a nível de ordem com auxilio de microscópio estereoscópico com 40 aumentos, identificados organismos da macro e mesofauna. Todas as análises foram conduzidas usando-se os procedimentos GLM e CANDISC do software SAS®(Statistical Analysis System, 2003) e também o software R (R Development Core Team, 2008). Para todos os testes efetuados foi considerado o nível mínimo de significância de 5%. De forma geral observamos que não houve diferença significativa de densidade de organismos entre as áreas da Mina do Apertado. As Ordens mais abundantes na área minerada foram Hyminoptera e Acarina. A ACP demonstrou - se eficiente para estabelecer diferenças entre as áreas estudadas.
Palavras-chave: Mineração de carvão. Fauna edáfica e área reconstruída.
AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO PÓS - MINERAÇÃO DE CARVÃO NO MUNICÍPIO DE LAURO MÜLLER, SC![]() ![]() AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO PÓS - MINERAÇÃO DE CARVÃO NO MUNICÍPIO DE LAURO MÜLLER, SC
Andreola, A. ; Campos; M. L. Os solos construídos após a mineração de carvão apresentam características influenciadas pela alta variabilidade provenientes dos materiais de origem e dos processos de construção dos solos. O objetivo deste trabalho incide em determinar indicadores de qualidade dos solos de quatro áreas construídas pós-mineração de carvão, que se localizam em Lauro Müller, SC. RESUMO As reservas brasileiras de carvão mineral totalizam 32 bilhões de toneladas de carvão "in situ", sendo que as maiores jazidas situam-se nos estados do RS e SC. A exploração do carvão é feita em minas subterrâneas e a céu aberto. Em Lauro Müller, SC, a exploração é realizada em minas a céu aberto, o que por sua vez, acarreta grandes impactos ambientais, pois alteram a estrutura do meio natural através da movimentação profunda das camadas do solo e subsolo e da disposição inadequada de rejeitos sólidos produzidos durante a lavra e o beneficiamento do carvão mineral, além de expressivos impactos sobre a água e o ar. As técnicas que vislumbram a recuperação das áreas degradadas, de maneira geral, são conduzidas de forma inadequada. Nesse contexto, os solos construídos após a mineração de carvão apresentam características influenciadas pela alta variabilidade provenientes dos materiais de origem e dos processos de construção dos solos. O objetivo deste trabalho incide em determinar indicadores de qualidade dos solos de quatro áreas construídas pós-mineração de carvão, que se localizam em Lauro Müller, SC. As áreas estudadas foram a Mina A2 (A2), que sofreu apenas a construção topográfica em 1996, com preenchimento da cava com mistura de rejeito e rochas, arenito, siltito e argilito, e finalmente com plantio de Eucalyptus spp.; a Mina A5 (A5), considerada modelo ideal de recuperação após mineração, foi construída em 2006 utilizando sólum, regolito argiloso e rocha, e revegetada em 2009, com a adição de cama de aves, calcário e posteriormente plantio da gramíneas Brachiaria spp.; o Campo Nativo (CN) que é uma área de campo aberto com cobertura de gramíneas e a Mata (MT) considerada como estando no estado mais próximo do natural. As amostras foram coletadas em sistema de gride em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm) com espaçamento de 10 m. Os dados foram submetidos à análise multivariada, sendo encontrados quatro atributos que podem ser considerados como indicadores de qualidade dos solos, teor de Ca+Mg, pH em CaCl2 e os teores de argila e silte dos solos, auxiliando na discriminação das áreas avaliadas.
Palavras chaves: Indicadores de qualidade. Carvão. Solos construídos. Impactos antecipados![]() ![]() Fonte: Hidroplan
Um modelo computacional criado pelo pesquisador gaúcho Samuel Beskow, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, consegue simular o comportamento de bacias hidrográficas brasileiras e a influência que a mudança no uso do solo exerce sobre ele. “O programa dá suporte para a tomada de decisões, como a permissão de usar água de um rio para irrigação, a mudança adequada de uso do solo e o potencial para estabelecimento de um reservatório”, diz Beskow, graduado em engenharia agrícola. Variabilidade espacial e temporal de atributos do soloe sua relação com acomposição da uva para vinificação no Planalto Catarinense![]() ![]() FONTE: Física e Manejo do Solo Resumo da Tese de Doutorado em Manejo do Solo Autor: Dr. Rodrigo Vieira Luciano
A vitivinicultura vem expandindo a sua participação na economia da região do Planalto Sul Catarinense. O solo e o clima são dois fatores importantes na definição da composição da uva para vinificação. O presente trabalho objetivou avaliar a variabilidade espacial e temporal de atributos químicos, físicos e o armazenamento de água de solos de altitude e avaliar quais são as condições que favorecem a produtividade e a composição das uvas viniferas. O experimento foi realizado em um vinhedo comercial, localizado em São Joaquim (SC), com clima do tipo Cfb, subtropical (mesotérmico), em um Cambissolo Húmico e um Cambissolo Háplico, nas safras entre 2008 a 2011. A variedade foi a Cabernet Sauvignon, implantada em 2003, enxertada sobre Paulsen 1103 e conduzida no sistema de condução espaldeira, sob sombrite. Tratamento de esgoto está entre principais problemas![]() ![]() Fonte: Exame
Rede AgroHidro Pesquisa Mudanças Climáticas e Uso Sustentável da Água na Agricultura![]() ![]() FONTE: EMBRAPA Solos Encontrar novos caminhos para a agricultura em cenários de redução de disponibilidade de água é a proposta da Rede AgroHidro, rede de pesquisa liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, composta por mais de 50 pesquisadores de diversos centros da Empresa e de instituições parceiras. Liderada pela Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), com grande participação da Embrapa Solos, visa gerar conhecimentos e estratégias técnicas para o uso correto do solo e da água visando à conservação dos recursos hídricos, à sustentabilidade e à competitividade da agricultura em diferentes biomas brasileiros. |